quinta-feira, 10 de março de 2011

Defenda-se com... Pau d’Arco

O pau d'arco é conhecido e utilizado há centenas de anos pelas tribos indígenas da Amazónia, para diferentes situações, como a malária, anemia, colites, problemas respiratórios, gripes, infecções fúngicas, febre, artrite e reumatismo, mordeduras de cobras, má circulação, sífilis e cancro.


Na América do Sul, a medicina tradicional classifica-o como um bom adstringente, anti-inflamatório, anti-bacteriano, anti-fúngico e laxativo; é usado para tratar úlceras, sífilis, infecções urinárias, psoríase, problemas gastro-intestinais, candidíases, cancro, diabetes e alergias.
 
Na América do Norte e Europa, é utilizado como analgésico, antioxidante, anti-parasitário, anti-microbiano, anti-fúngico, anti-viral, anti-bacteriano, anti-inflamatório e anti-cancerígeno.
 
Em Portugal, o pau d'arco é consumido em chás, comprimidos, extractos e é tido como um protector contra o cancro e para o bem-estar físico.


Poderoso agente anti-cancerígeno e anti-inflamatório.

O pau d'arco é muito rico em quinonas, compostos benzénicos e flavonóides. Além destes compostos, podemos ainda encontrar óleos essenciais (0,55%-1,50%) e alcalóides (tecomina).

Contra-indicações e Preparação:

Apesar de bem tolerado nas doses recomendadas, e dos casos de toxicidade estarem mais associados à utilização isolada de compostos desta planta, ela não deve ser utilizada durante a gravidez. Doentes a tomar anticoagulantes também não devem consumir pau d'arco sem consultar o médico.

No que respeita às formas de utilização, é conveniente fazer sempre uma correcta preparação desta planta. Um pau d'arco de qualidade deve possuir uma média de 4% de lapachol, ou seja cerca de 40 mg por grama de planta. Ela só tem real valor medicinal quando, além da planta ser de qualidade, a sua preparação é apresentada sob a forma de decocção, extracto fluido ou tintura. Embora solúveis em água, as naftoquinonas são melhor dissolvidas em álcool e devem apresentar-se numa proporção de 1 a 2% em qualquer formulação de pau de arco. Os tratamentos por via oral devem ser curtos. Em todos os casos, não se esqueça que nenhuma informação ou literatura dispensa o conselho do seu médico.

A nossa sugestão: Aloé Vera + Pau D’arco

Fonte, Revista Performance

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