quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Silício Orgânico "bio-activado" - Rejuvenesce e Revitaliza!

O silício é um dos doze elementos principais da composição dos organismos vivos.
O sangue humano contém cerca de 10mg/l de silício e está presente principalmente nos ossos, no pâncreas, nos tendões, nos músculos, nas glândulas supra-renais, no baço, no fígado, nos rins, no coração, na tiróide e no timo.
O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no metabolismo celular.
Estudos recentes demonstraram o papel do silício como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como: os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta.

O Importante papel biológico do Silício Orgânico 
O homem actual desenvolveu-se em África, entre 100.000 e 300.000 anos atrás, de acordo com a maioria dos paleoantropologistas. Durante os últimos 100.000 anos, a opinião desses especialistas é que a biologia humana não evoluiu de maneira significativa. Em consequência, as nossas necessidades alimentares são ditadas mais pelo que os nossos antepassados comeram do que pela alimentação actual.
Certos alimentos dos nossos antepassados praticamente desapareceram dos regimes alimentares modernos, nomeadamente os órgãos internos, a medula, a pele, os tendões, a cartilagem, os peixes com espinhas e as plantas fibrosas. Ao contrário do regime alimentar actual, aqueles são alimentos ricos em silício.
O silício é um dos doze elementos principais da composição dos organismos vivos, ao contrário do que foi opinião corrente durante muito tempo. O silício, mesmo em quantidades ínfimas, desempenha um papel biológico importante e deve ser considerado como um elemento essencial da vida. Ele é necessário para o desenvolvimento normal de numerosas espécies, através da sua acção catalítica e/ou sinérgica.
O sangue humano contém cerca de 10mg/l de silício. O organismo tem cerca de 7g deste elemento, mais do que ferro (3 a 3,5g), muito mais do que cobre (100 a 150mg), e ainda mais do que cobalto, níquel, zinco…
O silício está presente principalmente nos ossos, no pâncreas, nos tendões, nos músculos, nas glândulas supra-renais, no baço, no fígado, nos rins, no coração, na tiróide e no timo. Estudos recentes mostraram que o feto humano é muito rico em silício, permitindo a formação dos ossos e unhas e a sua manutenção.
O declínio, entre a maturidade sexual e o fim da vida, do teor em silício ao nível dos tecidos mais ricos (pele, artérias, timo) é superior a 80%.
O silício apresenta-se na natureza essencialmente na forma não solúvel, sendo pouco assimilável. Na forma solúvel o silício é pouco estável e tem tendência a polimerizar-se rapidamente. Isto explica o limitado sucesso em terapêutica dos produtos à base de silício.
Recentemente descobertas, as moléculas de silício orgânico demonstraram que eram perfeitamente assimiláveis e desprovidas de toxicidade. Estas moléculas estão a ocupar um lugar essencial no arsenal terapêutico. Elas desempenham em todos os organismos vivos uma função cuja importância só está agora a ser compreendida: agem no sentido da regulação, do restabelecimento do equilíbrio.
Sem toxicidade, representam em diversas áreas da patologia uma alternativa aos tratamentos mais agressivos e menos eficazes.

Necessidades de silício 

As necessidades quotidianas para este oligoelemento, reconhecido como essencial, foram estimadas em cerca de 10 – 50mg/dia. Devemos acrescentar que existem muito poucos estudos credíveis publicados sobre o assunto. O que se afigura certo é que estes valores estão abaixo das necessidades reais do organismo.

Fontes alimentares de silício 

Os dados disponíveis sobre o teor em silício dos alimentos mais comuns provêm de análises realizadas há bastante tempo, numa altura onde não se fazia a distinção entre silício solúvel e silício não solúvel. Actualmente sabe-se que a assimilação e utilização metabólica destas duas formas são bastante diferentes.
Entre os alimentos de origem vegetal constata-se que as gramíneas (aveia, milho-miúdo, cevada, arroz e trigo) são muito ricas em silício. O silício dos cereais está localizado preferencialmente nas zonas periféricas do grão ficando os produtos refinados (arroz branco polido, farinha branca) bastante empobrecidos neste elemento e em minerais de um modo geral. Pelo contrário, a fina trituração do farelo de trigo faz aumentar a biodisponibilidade do silício que ele contém.
Os cogumelos são muito ricos neste elemento. São igualmente ricas em silício as pectinas, em particular as existentes na casca dos frutos.
A cavalinha representa a melhor fonte de derivados solúveis do silício. Ela é muito utilizada em fitoterapia. O seu valor como planta forrageira é limitado pois ela contém substâncias tóxicas, em particular para os cavalos, com possibilidade de provocar problemas nervosos irreversíveis. A toxicidade é atribuída a uma flavona inibidora da Vitamina B1.
Os alimentos de origem animal são, normalmente, pobres em silício, exceptuando aqueles em que a pele é consumida (por exemplo: no frango) ou as miudezas.

Dificuldade na assimilação 

 Na natureza, o silício apresenta-se essencialmente numa forma não solúvel, ou seja, pouco assimilável. Por outro lado, mesmo sob forma solúvel, o silício é pouco estável, pois tem tendência a polimerizar-se rapidamente. O que explica o sucesso modesto das formas de silício mineral propostas em terapêutica até à data.
Com efeito, até à descoberta do silício orgânico, os técnicos de saúde apenas conheciam os derivados oxidados do silício que são a sílica, os silicatos e o que está presente nas plantas (silício mineral).

Acção natural e desintoxicante do silício 

A acção do silício é de ordem física, porque ela favorece a despolarização da membrana e a melhoria da respiração celular. Esta acção distingue-se muito nitidamente da acção hormonal de muitas outras substâncias "anti-envelhecimento".
O primeiro papel do silício é o de limpar o organismo de todas as intoxicações e intoxinações. Noutros termos, a toma de silício orgânico anterior e simultaneamente a todos os outros tipos de tratamento vai ampliar a eficácia destes.

APLICAÇÕES E REIVINDICAÇÕES TERAPÊUTICAS DO SILÍCIO 

A principal contribuição dos trabalhos sobre o silício, nos últimos vinte anos, foi a demonstração da sua implicação como elemento principal em todas as estruturas de suporte do organismo.
O silício age como protector para as macromoléculas, como a elastina, o colagénio e os proteoglicanos, e pensa-se que ele desempenha um papel importante no processo de reticulação das fibras de colagénio.
A taxa cutânea de silício, muito elevada, diminui com a idade devido à diminuição da assimilação intestinal, sendo responsável pelo envelhecimento cutâneo.O silício desempenha um papel importante na ossificação, através do favorecimento do processo de mineralização. Está também implicado no metabolismo celular.
Estudos recentes demonstraram o papel do silício como componente estrutural de diferentes tecidos conjuntivos, tais como: os ossos, a cartilagem, a derme e a aorta. Descobriu-se também a função essencial do silício no metabolismo dos mucopolissacáridos e dos bio-polímeros formando a substância extracelular de muitos tecidos.

Dores e escleroses dos sistemas ósseo e muscular

 O Dr. A. Charnot realizou durante vários anos um estudo, em Marrocos, com doentes idosos que sofriam de desordens recalcitrantes e dolorosas do esqueleto e dos músculos, da doença de Paget e de ciáticas obstinadas de origem indeterminada.
Nesse estudo observou-se que com uma suplementação em silício as zonas esclerosadas tinham tendência a desaparecer e as zonas descalcificadas a recalcificarem-se. Em 3 a 6 meses, constatou-se uma melhoria importante da mobilidade articular e uma marcada diminuição da dor, na maioria dos casos.
Estas observações foram confirmadas através de radiografias. Também foi confirmada pela maioria dos investigadores a regularização da quantidade de cálcio.

Fracturas ósseas e crescimento 

Nos indivíduos com fracturas ósseas, o silício reduz o tempo de recuperação para metade.
Obtiveram-se resultados espectaculares com o silício orgânico, em estudos realizados com dois grupos de ratos jovens que apresentavam uma fractura do fémur. A alimentação do grupo em estudo continha uma suplementação em silício orgânico de origem vegetal.
Dez dias depois da fractura, as radiografias revelavam que a cura dos ratos cuja alimentação continha silício estava bem avançada. No 17º dia verificou-se uma cura completa. No grupo de controlo, ao fim do 17º dia não era ainda evidente um nível avançado de união ao nível da fractura.
Noutro estudo, a cinza dos ratos, com idades entre as 3 e as 8 semanas, cuja alimentação tinha sido suplementada com 10% de silício, possuía um teor de cálcio 20% superior e um teor em fósforo aumentado em 10%, do que a cinza dos ratos que tinham tido uma alimentação normal.
A descalcificação é sempre precedida pelo desaparecimento do silício.

A Pele 

O silício é um elemento constituinte da pele e contribui também para a sua arquitectura e elasticidade. O silício está quimicamente ligado à molécula de queratina com o enxofre.
Numerosos estudos "in vitro" mostram o papel essencial do silício na formação dos tecidos conjuntivos. A pele contém 6,25% de silício nas suas cinzas. A carência neste elemento, sobretudo a partir dos 40 anos, provoca a secura da pele e deste modo o aparecimento de rugas.
Muitos investigadores atribuem-lhe um papel primordial na defesa do tecido conjuntivo: actua como agente eliminador dos resíduos orgânicos, tais como a ureia e ácido úrico, e também como barreira aos processos degenerativos.
A mineralização do silício aparece na primeira linha de defesa. O silício desempenha o seu papel de protecção reduzindo a solubilidade dos compostos minerais do organismo. Ele é portanto essencial para a síntese e manutenção das fibras de elastina e de colagénio nos tecidos conjuntivos.

As unhas e o cabelo 

As unhas são estruturas complexas de proteínas que crescem em média 4 a 5mm por mês. Em caso de deficiência dos nutrientes necessários, a taxa de crescimento diminui. Examinada com a luz de Wood, apresenta placas escuras anormais; esta desmineralização precoce das unhas precede geralmente as descalcificações ósseas que começam na mulher geralmente por volta dos 35 anos.
Unhas quebradiças, um dos primeiros sinais de um desequilíbrio em cálcio e de uma carência em silício, podem ser detectadas na maioria dos pacientes atingidos por doenças degenerativas (osteoporose, artrite ou aterosclerose).
As unhas contêm cerca de 19% de silício nas suas cinzas. As unhas quebradiças chegam a perder 30 a 50% deste valor, mas apenas 5 a 8% de enxofre e de cálcio.
Uma suplementação em silício reverte rapidamente a situação, em 2 a 3 semanas, melhorando esteticamente as unhas, aumentando a sua dureza, ou seja, tornando-as mais brilhantes e menos frágeis. Os cabelos contêm 6% de silício nas suas cinzas. Estudos soviéticos mostraram que uma terapia à base de silício era eficaz na regressão da queda dos cabelos e favorecia um novo crescimento. De notar que são os cabelos loiros os mais pobres em silício.
Associado à cera líquida de jojoba, o silício orgânico reforça os cabelos e favorece o seu crescimento.

Os dentes 

O silício intervém no equilíbrio iónico e participa no metabolismo mineral dos ossos e dos dentes. Numa experiência realizada com coelhos, o exame microscópico dos tecidos duros dos animais que receberam silício apresentava uma superfície mais lisa, mais regular e mais brilhante (esmalte) e muito mais resistente ao desgaste, do que os animais que não receberam silício.
Certos autores descrevem a intervenção do silício nas trocas minerais e consideram-no como um vector dos iões flúor. Ele surge associado ao cálcio durante todo o processo de mineralização dos ossos e dos dentes, podendo manifestar uma acção anticárie.

A aterosclerose e a arteriosclerose 

O silício tem efeitos inibitórios sobre as doenças coronárias. Na sociedade actual 50% das pessoas com mais de 65 anos têm problemas cardíacos. As doenças cardíacas são a principal causa de morte, nas nossas regiões.
O silício tem um papel fundamental no estado fisiológico normal das artérias. O seu teor ao nível da aorta diminui rapidamente com a idade: no homem, ele começa a baixar a partir dos 10 anos para atingir valores muito baixos depois dos 40 anos. A diminuição com a idade corresponde ao aparecimento das lesões ateromatosas. Observa-se que o teor de silício baixa muito precocemente desde os primeiros indícios de ateroma.
A aorta tem cerca de 30 a 40 % de elastina. Uma grande parte do silício encontra-se na parte elástica da artéria. As fibras de elastina isoladas a partir de indivíduos idosos são menos ricas em silício do que as de indivíduos jovens saudáveis.
Os mucopolissacáridos servem de ligação entre as fibras de colagénio e de elastina. Isolados e no estado puro, verifica-se que contêm grandes quantidades de silício.
O silicio tem um papel protector das artérias, pois permite a manutenção da sua estrutura elástica e favorece a sua impermeabilidade às substâncias nocivas lipídicas que estão presentes na corrente sanguínea, impedindo o seu depósito.
O tratamento com silício pode ser um tratamento etiológico das doenças arteriais ou pode ser um tratamento preventivo, particularmente nas pessoas com factores de risco, como doenças hereditárias, desordens metabólicas, hipertensão, obesidade ou tabagismo.

Outras aplicações:
- Diabetes"A terapêutica com o silício é benéfica para a diabetes."
Esta constatação deve-se à diminuição do silício no pâncreas doente, por oposição ao pâncreas saudável que é uma glândula rica em silício.

- Perturbações hormonais e do sistema nervoso 

Durante a menopausa, um mecanismo automático gradual interrompe a produção de estrogénios, hormonas que as mulheres necessitam, por exemplo para a saúde dos seus ossos.
Uma toma regular de silício previne os efeitos indesejáveis da menopausa.
Os homens sofrem progressivas mudanças com a idade, ao nível glandular e do sistema nervoso, provocando a deterioração de funções vitais do organismo.
As perturbações hormonais que podem surgir são muitas vezes devidas a um desequilíbrio cálcio/magnésio. Vários trabalhos demonstraram que o silício pode restabelecer esse equilíbrio. Para além disso, o silício favorece a assimilação do fósforo.

- Envelhecimento 

O silício é útil em todas as fases da vida, particularmente nas pessoas idosas, que apresentam níveis baixos de silício.
Aproveitamos para dar alguns exemplos onde o silício participa e tem um papel de prevenção:
- redução das inflamações do tubo digestivo;
- melhoria das hemorróidas;
- estimulação das defesas imunitárias;
- regulação da hipertensão;
- melhoria da circulação;
- melhoria de certos problemas reumatismais;
- é um eliminador potente da nicotina…

- Antídoto ao excesso de alumínio 

O alumínio em excesso perturba um grande número de processos metabólicos vitais (desloca o magnésio do ATP; é um inibidor da ossificação. É um neurotóxico experimental reconhecido, que está ligado epidemiologicamente a afecções neurológicas degenerativas (doença de Parkinson ou de Alzheimer)).
Muito provavelmente o seu antídoto natural é o silício.

- Reforço do sistema imunitário 

O papel do silício na prevenção do cancro, por exemplo, foi já posto em evidência.

Fonte: Livro Silício Orgânico bio-activado - Vita Sil, dos laboratórios DexSil (Bélgica).
Como suplementos aconselhamos:
Silício Orgânico Bioactivado - Solução Bebível
Articulasil Gel
VeinaSil ArticulaSil + Óleos Essenciais
Silício Orgânico Bioactivado Champô
Silício OrgânicoSveltaSil

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Programa alimentar e de suplementação para ganhos de massa muscular

Já pensaram que podem conseguir o corpo que sempre desejaram?

Nos dias que correm uma boa imagem é fundamental para o nosso bem-estar físico e emocional.
Um corpo firme e musculado é sinónimo de energia e de força! 

A massa muscular é indispensável ao atleta de força independentemente da sua actividade física e do seu objectivo desportivo. 

Quer estejamos a falar de culturistas, halterofilistas, atletas de alta competição ou simplesmente daquela pessoa que só busca o bem-estar físico trabalhando o corpo, encontramos um elo de ligação comum: Ganhar massa muscular magra!

É claro que estes diferentes tipos de atletas com diferentes objectivos terão consequentemente distintas necessidades nutricionais em função do seu plano de treino. Mais em baixo podem observar um conjunto de regras gerais para todos os que quiserem ganhar massa muscular.

Objectivo: Aumentar a massa muscular.

Todos os atletas que praticam este tipo de treino designado por treino de força têm mais facilidade em ganhar massa muscular do que em qualquer outro tipo de treino. Porém, verificamos em muitos casos que, apesar de realizarmos um treino de força bem elaborado e com regularidade, os resultados tardam em aparecer.
Muitas das vezes o problema está relacionado com a qualidade e quantidade dos alimentos que ingerimos diariamente e não com o treino em si. As proteínas são o principal constituinte dos músculos. 

No entanto, a ingestão exagerada das mesmas não conduz a um aumento da massa muscular, mas sim à sua conversão em hidratos de carbono utilizados como substrato energético, ou mesmo em gordura que irá ser armazenada. O segredo não está portanto numa ingestão desmedida de proteínas, mas sim, na combinação destas com hidratos de carbono e suplementos, de forma a potenciar a sua acção.

Massa muscular e definição muscular

Grande parte dos atletas pretendem ganhar massa muscular, e simultaneamente, aumentar a sua definição através da diminuição da gordura corporal o que é impossível. Perder gordura corporal implica uma ingestão calórica inferior aquela que seria recomendada, o que se torna contra produtivo numa fase em que precisamente necessitamos de mais calorias para desenvolver a nossa massa muscular. É por esta razão, que os atletas passam por uma primeira etapa onde aumentam a sua massa muscular, pelo aumento da ingestão calórica, e seguidamente, passam a uma segunda fase onde vão privilegiar a definição muscular através de uma ingestão hipocalórica.

Ingestão calórica:

Quando pretendemos aumentar de massa muscular e consequentemente o nosso peso, devemos utilizar uma dieta hipercalórica. Uma vez que estamos a aumentar a nossa massa muscular, devemos proporcionar ao nosso corpo todos os nutrientes necessários para o ajudar a construir essa estrutura, e ao mesmo tempo, dar-lhe toda a energia para os treinos exigentes a que o sujeitamos. Factores como a idade, altura, sexo, tipo do treino e outros vão fazer variar as nossas necessidades nutritivas. Por norma, para se aumentar a massa muscular, o atleta deve consumir 52cal/kg peso corporal/dia, o que corresponde aproximadamente a um excesso de 500 a 1000cal diárias.
Apesar desta quantidade elevada de calorias, as gorduras só devem constituir 15 a 20% do total ingerido. Devem ser, de preferência, poli e monoinsaturadas tais como as que encontramos no peixe, azeite, frutos secos, oleaginosos etc. As gorduras saturadas, presentes na carne e produtos lácteos devem ser reduzidas; carnes vermelhas devem ser substituídas por carnes brancas e os lacticínios devem ser magros.
Uma alimentação variada rica em vitaminas e minerais é também muito importante para nos proporcionar uma boa saúde bem como para melhorar o metabolismo a nível muscular.


Importância dos hidratos de carbono:

A energia dos nossos músculos provém dos hidratos de carbono neles armazenados, sobre a forma de glicogénio. Esta energia, é usada para melhorar a contracção muscular durante o treino, e simultaneamente, para promover a regeneração e o crescimento do músculo após a actividade física. Quando as reservas de glicogénio muscular se esgotam vão ser as próprias proteínas a desempenhar este papel e por conseguinte assistimos a uma degradação do músculo.
Estudos publicados indicam também que uma dieta proteica e rica em hidratos de carbono, aumenta os níveis de insulina e de hormona de crescimento no sangue. Estas duas hormonas anabólicas, vão promover a absorção proteica e a síntese de aminoácidos, aumentando assim a massa muscular.
Por esta razão, a quantidade de hidratos de carbono a ingerir deverá ser nesta fase elevada, constituindo cerca de 60 a 70% da ingestão calórica total. É recomendado um consumo de 9g / kilo peso corporal que poderá aumentar para 11 a 12g/ kilo de peso corporal se o treino se prolongar por mais de duas horas.


Regras gerais para ganhar massa muscular:

1 - Comer no mínimo 6 a 8 vezes ao dia;
2 - Aumentar a quantidade de alimentos ingeridos em cada refeição;
3 - Utilizar os batidos de nutrição desportiva mas nunca como substitutos da refeição;
4 - Ter em atenção que as gorduras só devem fornecer 25% das nossas calorias diárias;
5 - Consumir cerca de 1,4-2g proteína/kg/peso e 9 g hidratos/kg peso;
6 - Realizar um programa de treino de força intenso regularmente;
7 - Aumentar a ingestão calórica diária em 500-1000cal/dia;
8 - Consumir 52 cal/kg/peso/dia.

Suplementos para aumentar a massa muscular:

Para além de todos os factores já mencionados, os suplementos nutricionais são uma poderosa ajuda para quem quer aumentar a massa muscular. A linha GoldNutrition proporciona suplementos de alta qualidade garantido os melhores resultados!

1 - Estimulantes da testosterona e hormona de crescimento: 

Estas duas hormonas têm um efeito anabólico contribuindo para o aumento da massa muscular.
- A conjugação de ZMA com Tribulus estimula a produção de testosterona. ZMA 3 cápsulas ao deitar; Tribulus 1 cápsula de manha e uma antes de deitar.
- Doses de 1,5-4g/dia de arginina associada a 1g/dia de ornitina estimulam a hormona de crescimento. Ingerir 1 cápsula à noite.

2 - Creatina:

Um dos suplementos mais importantes no treino de força. Aumenta a massa, resistência e força muscular.
- Fase de carga: 20-25g dia divididos por 4 doses antes e depois dos treinos. Ingerir como complemento uma bebida rica em hidratos de carbono e com sódio.
- Fase de manutenção: 5g/dia durante 4 a 6 semanas, após os treinos.

3- Gainers: Batidos hipercalóricos que permitem aumentar a massa muscular.

- Devem iniciar o programa com um batido de 1000cal/dia, passando depois para um de 2000 cal /dia, em duas tomas.
- O batido deve ser tomado após o treino, ao deitar, ou complementando as refeições mais leves.
- Podem tomar o vosso batido com água ou com leite. É frequente a adição de frutas mais ácidas para quebrar a doçura do batido.

Como suplementos aconselhamos:
Supreme Gainers GoldNutrition
Creatine Power Mix GoldNutrition
Tribulus GoldNutrition
Zma GoldNutrition
Pure Mass GoldNutrition
Cell Tech Hardcore Pro Series

Revista EcoNews Nº 4

Corrida Rápida: Massa de cogumelos com frango e salada de rúcula, maçã e nozes

Ingredientes (4 pessoas)
Para a Salada:
- 2 cl de vinagre de alperce
- 6 cl azeite de tomate
- 80 g de maçãs golden
- 30 g de miolo de nozes
- 100 g de rúcula
- 30 d de cebola
- 100 g de massa com aroma de cogumelos
- 2 cl de azeite extra virgem

Para o frango do campo salteado:
- 300 g de frango do campo sem pele e sem ossos
- 40 g de cebola
 - 20 g de alho
 - 60 d de aipo
 - 30 dg de cenoura
 - 6 cl de azeite

Preparação:
Salada
  1. Coloquem a rúcula numa saladeira grande.
  2. Cortem a maçã em cubos, passem-na pelo vinagre e juntem à salada.
  3. Adicionem as nozes, o azeite de tomate e a cebola muito fina em meias luas.
 Massa
1.Cozam a pasta em água abundante com sal e azeite.
2.Escorram a massa, reguem com azeite e envolvam com folhas de manjericão 
  
Frango
  1. Saltear o frango em metade do azeite bem quente, deixar corar e retirar do lume.
  2. Noutra caçarola coloquem o restante azeite e salteiem os legumes todos em cubos, deixando corar bem.
  3. Adicionem o frango corado, juntem um pouco de água e deixem cozinhar lentamente durante 5 a 10 minutos.
  4. Retirem e sirvam com a massa e a salada à parte.
Análise Nutricional
Valor energético/pessoa 560 kcal
Proteínas 23 g
Hidratos de carbono 22g
Lípidos 42 g

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Osteoporose - Prevenção é possível

Na fase inicial, a osteoporose é uma doença silenciosa.
Os primeiros sintomas confundem-se frequentemente com o cansaço normal característico da meia-idade.
Lentamente, as pequenas queixas tornam-se dores intensas e muitos casos degeneram em incapacidade total ou parcial.

A osteoporose é uma doença óssea metabólica que resulta da carência de cálcio.
Sem um dos seus principais componentes, os ossos perdem qualidade, tornando-se frágeis e quebradiços, à medida que a densidade óssea (quantidade de osso) diminui.
As fracturas são frequentes e de recuperação muito difícil.

No processo de desenvolvimento do osso, a osteoporose corresponde a uma fase final, em que os tecidos ósseos perdem a densidade e qualidade dos primeiros anos. Na infância, o osso é composto maioritariamente por cartilagem, um elemento esponjoso que raramente sofre fracturas. Até aos 20 anos, o osso estabiliza em tamanho, mas contínua, até aos 35, a ganhar em densidade. É por volta desta idade que os cuidados devem ser intensificados: uma dieta alimentar cuidada, exercício físico regular e suplementação adequada, podem ser a chave certa para a saúde e fortalecimento dos ossos.

Identificar Grupos de Risco Causas definidas não existem. Ainda assim, os cientistas acreditam que uma multiplicidade de factores tornam os indivíduos mais sensíveis à doença.

Alguns, de carácter intrínseco, ajudam a identificar grupos de risco (sexo feminino, raça branca). Outros, resultam de comportamentos que facilitam o desenvolvimento da doença, mas sobre os quais podemos e devemos agir, como o sedentarismo, o excesso de álcool e cafeína, alimentação desequilibrada e tabagismo.
Em Portugal, a osteoporose é responsável por mais de 7 mil fracturas da anca anuais, um número que tende a aumentar. Metade das mulheres portuguesas, com menos de 75 anos, sofreu, pelo menos uma vez na vida, uma fractura causada pela doença.

Prevenção e tratamento
Como muitas outras doenças, a osteoporose é mais fácil de prevenir do que de tratar. Ao contrário da crença generalizada, esta condição não é exclusiva de idades mais avançadas, e pode surgir a partir dos 30 anos de idade.
Torna-se, por isso, fundamental que se tomem, desde muito cedo, as medidas mais adequadas para evitar o aparecimento da doença.

Exercício Físico
Estudos recentes indicam que o exercício físico funciona como inibidor da osteoporose, já que fortalece os ossos e estimula a regeneração da massa óssea. No entanto, quem já sofrer da doença, deve de qualquer forma manter um programa de actividade física, com várias sessões semanais de marcha ou corrida lenta, com a duração de 30 a 40 minutos.
Não esquecer também o papel da alimentação na prevenção da osteoporose: uma dieta cuidada deve passar pela ingestão de lactícinios e proteínas magras, especialmente as não-animais. Os alimentos ricos em ácido oxálico, como os espinafres, espargos, morangos, rui-barbo, inibem a absorção do cálcio.
Evitar também bebidas ricas em fósforo, como os refrigerantes, bem como frutos cítricos e tomates.

Suplementação precisa-se
Por muito orientada que esteja a nossa dieta alimentar, uma boa suplementação, ajuda a manter os níveis de saúde óssea.
As receitas médicas, que contemplam sobretudo medicamentos à base de cálcio, parecem muitas vezes esquecer que o osso necessita de diversos tipos de nutrientes e minerais para o seu desenvolvimento normal.

Cálcio
O cálcio é o mineral mais abundante do nosso corpo. e 99% está concentrado nos ossos. Não existem dúvidas sobre o seu papel fundamental na prevenção e tratamento da osteoporose: a suple- mentação com cálcio (1000 a 1500 mg diários) reduz a perda de tecido ósseo de 30 a 50%.
A dose diária recomendada (DDR) deste nutriente é de cerca de 1200 mg. Na alimentação de uma mulher adulta raramente se atingem estes níveis. facto que se relaciona directamente com a maior incidência da osteoporose no sexo feminino.

A soja, após a fermentação, fica especialmente concentrada em isoflavonas, que têm bioquímica semelhante aos fito-estrogéneos. Nesta forma, as isoflavonas são absorvidas mais rapidamente e em maior quantidade.
Segundo testes científicos, as isoflavonas da soja, nomeadamente a ginesteína, contribui para a prevenção da osteoporose.

Esta vitamina actua como reguladora do cálcio sanguíneo, mantendo-o nos níveis necessários para promover a mineralização dos ossos.
Estudos demonstraram que a ingestão de uma dose adequada de vitamina D (12,5 mcg) reduz o risco de fracturas em mulheres pós-menopáusicas. Por outro lado, a vitamina D é essencial para garantir uma eficaz absorção do cálcio.

O magnésio regula o metabolismo ósseo e o transporte do cálcio. Muitos dos doentes com osteoporose revelam sinais de carência de magnésio. Nestes casos, a suplementação neste mineral pode ser ainda mais importante do que a de cálcio.
Quanto ao zinco, é mais um dos constituintes do osso e que está muitas vezes ausente da dieta alimentar, devido à elevada refinação dos alimentos.

Soro, Silício, Manganês, Cobre e Vitamina C
O boro previne a desmineralização óssea, porque para além de participar na formação do osso, é responsável pela activação de determinados nutrientes e vitaminas, igualmente vitais no processo.
O silício e a vitamina C, são fundamentais para a formação do colagéneo, cartilagem e tecido conjuntivo.
Para a maturação do colagéneo, formação da elastina e crescimento ósseo, é também indispensável a presença do cobre. O manganês é necessário para o crescimento e desenvolvimento dos ossos.

Falsos Mitos sobre a Osteoporose
"Sou muito novo(a) para ter osteoporose"
- A osteoporose desenvolve-se lentamente, quase sem sintomas. Pode atingir mulheres a partir dos 20, 30 anos. Alguns sinais aparecem só quando a doença já se encontra num estádio de desenvolvimento adiantado.
"Só as mulheres são afectadas" - Embora as mulheres na fase da pós-menopausa sejam as mais afectadas, os homens não são imunes. Quase dois milhões de homens norte-americanos sofrem da doença.
"Se beber muito leite, não sofrerei osteoporose"
- O cálcio é um dos principais componentes da estrutura óssea, mas não o único. Outros nutrientes são importantes para a formação do osso. O cálcio deve ser acompanhado de outros factores como o exercício físico e uma dieta alimentar cuidada. Por outro lado, só pelo facto de ingerir cálcio, não significa que o está a absorver todo.
Alguns alimentos comuns impedem a absorção do cálcio, enquanto que outras vitaminas facilitam esse processo.

"A minha mãe sofre de osteoporose, logo também sofrerei no futuro"
- O factor genético é responsável por grandes variações nos níveis de massa óssea, mas não determina, irreversivelmente, que se vá ri sofrer da doença.

Fonte: Revista EcoNews Nº

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aminoácidos: Essenciais ou não essenciais?

 Aminoácidos
Talvez para uns sejam apenas um nome complicado, para outros uma rotina diária, a verdade é que os aminoácidos ganham cada vez mais popularidade, nomeadamente entre aqueles que praticam desporto.

E vocês?! Sabem o que são aminoácidos?

Então não esperem mais, informem-se!

Quimicamente, os aminoácidos são pequenas moléculas, que, ao agruparem-se, formam as proteínas. Estas, por sua vez, são um nutriente indispensável ao ser humano, desempenhando diversas funções, nomedamente:
- Funções plásticas, uma vez que são constituintes dos tecidos e células, nomeadamente do tecido muscular;
- Estão presentes no nosso material genético;
- São constituintes das hormonas péptidicas e de alguns neurotransmissores;
- Têm uma função reguladora, pois, todas as enzimas do nosso organismo são proteínas;
- São estimulantes do sistema imunitário, formando anticorpos.

Os aminoácidos, com base na forma como são adquiridos, podem ser classificados em dois tipos: essenciais ou não essenciais.

Consideram-se essenciais, ou indispensáveis, aqueles que o nosso organismo não tem capacidade de sintetizar, logo, a única forma de que dispomos para os obter, é através da ingestão de determinados alimentos, nomeadamente através da carne, dos ovos, do leite e seus derivados.

Quanto aos aminoácidos não essenciais, são aqueles que o nosso organismo consegue produzir, mais concretamente, que o nosso fígado sintetiza. Assim, destacamos os seguintes: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.

Relativamente aos aminoácidos essenciais, uma vez que são tão importantes para a nossa saúde, fiquem a conhecer as funções de cada um deles.

Metionina: fortalecer o cabelo e as unhas, melhorando, simultaneamente, a saúde da pele; é igualmente benéfico para a degradação das gorduras, evitando sua acumulação no fígado e nas artérias, melhorando assim o funcionamento do coração, dos rins, do fígado e do cérebro.

Valina: Possui um efeito estimulante e a sua carência pode resultar num desequilíbrio de nitrogénio no corpo. Permite melhorar o metabolismo muscular e a regeneração de tecidos.

Isoleucina: Estabiliza e regula os níveis de açúcar no sangue e os níveis de energia. É fundamental para a produção de hemoglobina. Metabolizada no tecido muscular, as carências de isoleucina podem originar sintomas muito idênticos aos da hipoglicemia.

Leucina: Á semelhança da isoleucina, a leucina pode evitar estados de fadiga crónica. Por outro lado, é fundamental para a regeneração dos ossos, do tecido muscular e da pele.

Fenilalanina: a fenilalanina estimula o funcionamento da tiróide e a preservação dos vasos sanguíneos. Eficaz no controlo da dor, principalmente para quem sofre de artrite, pode ajudar os doentes com Parkinson, e reduz o apetite.

Tripofano: Conhecido pelas suas propriedades calmantes, o triptofano ajuda a controlar a hiperactividade em crianças, alivia o stress e é benéfico para o coração.

Lisina: É fundamental para o adequado crescimento e desenvolvimento ósseo nas crianças, uma vez que potencia a absorção do cálcio. Intervém na produção de anticorpos, hormonas e enzimas, bem como na formação de colágeno e na regeneração dos tecidos. A lisina exerce, ainda, uma influência benéfica na redução de triglicéridos no sangue.

Treonina: Importante para a produção de colágeno e elastina, a treonina melhora o funcionamento hepático. Encontra-se presente no coração, sistema nervoso central e músculo-esquelético.

A histidina e a arginina são também aminoácidos essenciais, todavia apenas durante a infância, sendo que mais tarde passam a ser sintetizados pelo nosso organismo.

Como podem constatar os aminoácidos desempenham, efectivamente, um papel vital na nossa saúde, exercendo efeitos benéficos a vários níveis. Se por um lado, a produção de aminoácidos não essenciais está assegurada pelo seu organismo, a diversidade, a quantidade e a qualidade de aminoácidos essenciais depende da sua alimentação e suplementação.

Lembrem-se que uma dieta equilibrada e variada é indispensável!



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Menopausa - Passem por ela saudavelmente!

Durante a menopausa a vida da mulher é marcada por alterações hormonais, as quais são o anúncio do fim do seu ciclo menstrual e, consequentemente, da capacidade reprodutiva.

Muitas outras alterações afectam as mulheres neste período, trazendo, por vezes, consequências nefastas.
Todavia, é possível contornar e minorar estes efeitos. Para tal, sigam os nossos conselhos!

A menopausa resulta duma diminuição da produção das hormonas sexuais femininas, geralmente, entre os 42 e os 52 anos. Uma dieta desequilibrada, falta de exercício físico e stresse emocional podem exacerbar os sintomas e o desconforto da menopausa.

Sintomas associados à menopausa:
 
Nesta fase da vida, algumas mulheres passam por alterações graves ao nível do sistema nervoso e tornam-se irritáveis, ansiosas e deprimidas. Podem ter dores de cabeça, dores abdominais, "calores", dores nas costas, cãibras, sangramento nasal, varizes, etc. Outras mulheres, sentem-se extremamente cansadas, têm insónias, suores nocturnos, secura vaginal, pele seca, queda de cabelo, falta de concentração, sintomas reumáticos, períodos menstruais muito irregulares, etc.
Usualmente, o organismo para se adaptar a esta nova fase necessita de alguns meses (até 1 a 2 anos). Esta fase pode ser descrita como a passagem do estádio reprodutivo a não reprodutivo. Contudo, esta situação não deve ser encarada pelas mulheres, como um estado de decadência física ou como uma doença. A realidade é que no pós-menopausa pode, até, verificar-se um certo renascimento pessoal, desde que se encare positivamente esta nova fase da vida.
Com uma dieta apropriada, que inclua suplementos nutricionais e à base de plantas e exercício físico, a maioria dos efeitos secundários da menopausa pode ser minimizado ou, até mesmo, eliminado.

1 - Dieta
 
- Ingerir peixes gordos (atum, sardinhas, salmão, cavalas, trutas), bem como peixes brancos (pescada, corvina, pargo);- Incluir legumes verdes, hortaliças, frutas, leguminosas e, especialmente, soja ou produtos à base de soja, nomeadamente, tofu, nato, tempeh (soja fermentada), "leite de soja", iogurtes de soja, etc;
- Um copo de vinho tinto às refeições, se não houver contra-indicações, é recomendado, como preventivo das doenças cardiovasculares;- Evitar café, álcool, açúcar, comidas picantes, estes alimentos podem agravar os afrontamentos;
- Evitar ainda carnes e lacticínios gordos.

2 - Suplementos nutricionais indicados
 
- Cálcio, Magnésio e Zinco – para prevenir a osteoporose e aliviar a irritabilidade e o nervosismo. Tomar 1 a 2 g de cálcio por dia.- Vitamina E – pode aliviar os afrontamentos, melhorar a circulação e evitar o envelhecimento das células. Tomar entre 400 a 800 U.I. (unidades internacionais) por dia.
- Vitamina D – fundamental para a absorção do cálcio. Tomar 800 a 1000 UI/dia.- Vitaminas do complexo B – essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso e hormonal.

3 - Plantas para a Menopausa
 
- Cohosh Negro (Cimicifuga racemosa)
Representa uma boa alternativa à terapêutica hormonal de substituição, pois o Cohosh Negro contém substâncias estrogénicas que ajudam a aliviar os incómodos provocados pela menopausa, especialmente os afrontamentos e a secura vaginal. Tomar um extracto com 40 mg da planta. Não tomar mais de 6 meses.

- Isoflavonas da Soja

Desde há muito que se relaciona o baixo índice de sintomas menopáusicos nas mulheres orientais, com o consumo de produtos à base de soja. Os fitoestrogeneos da soja, também conhecidos por isoflavonas, desempenham um papel eficaz na redução dos calores nocturnos e dos afrontamentos, na secura vaginal, bem como na prevenção das doenças cardiovasculares e da osteoporose.
À medida que se vai verificando a redução dos níveis de estrogéneo no organismo da mulher, os fitoestrogeneos complementam a acção desta hormona, uma vez que possuem efeito estrogénico, embora muito mais fraco que as hormonas femininas. Deve tomar, pelo menos, 40 mg de isoflavonas por dia. Use e abuse dos alimentos à base de soja.

- Onagra

A Onagra é uma planta muito rica em ácido linoleico e ácido gama-linolénico. No organismo humano, o ácido gama-linolénico, é transformado em prostaglandinas que ajudam a equilibrar os níveis de hormonas relacionadas com o ciclo menstrual e com a menopausa, assim como ajudam a diminuir o colesterol, os triglicéridos e a agregação plaquetária, pelo que previnem as doenças vasculares e as tromboses, mais susceptíveis de acontecerem na pós-menopausa. Tomar de 1 a 2 g por dia de óleo de onagra.


4 - Exercício Físico
O melhor exercício para a prevenção das doenças cardiovasculares é o exercício aeróbico, nomeadamente, marcha, corrida, bicicleta, entre outros. Na prevenção da osteoporose o exercício com pesos é ainda mais eficaz do que o tipo de exercício descrito acima. Portanto, o ideal será, ao longo da semana, fazer exercício de cardiofitness, intercalado com exercício com pesos. Para efectuar este tipo de exercícios recomenda-se que se aconselhem com um técnico credenciado.

Como suplementos para a menopausa aconselhamos:
Estrologic
Optifemme
Evening Primrose Oil Solgar1300mg
Triolinum

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Plano Alimentar Desintoxicante

Com o propósito de restabelecer a vitalidade e de corrigir as disfunções fisiológicas, apresentamos um plano específico de desintoxicação.

Para além de purificar o corpo, ele foi especialmente concebido para restaurar o equilíbrio fisiológico do vosso organismo.

Esta dieta tem a uma duração de duas semanas e está dividida em sete fases, cada uma delas dura dois dias.

O estilo de vida da sociedade actual expõe-nos diariamente aos graves efeitos da poluição, do stresse, das radiações e toxinas.

À medida que o tempo passa, o nosso corpo tende a acumular todas estas agressões, manifestando-se sob variados desequilíbrios orgânicos.

Como a dificuldade em emagrecer, baixo metabolismo (conjunto de reacções no organismo que permitem transformar os alimentos em energia e, consequentemente, queimar gordura), perturbações hormonais, aparecimento de problemas digestivos, vários tipos de alergias, pele precocemente envelhecida, alteração do funcionamento dos rins e do fígado, cansaço geral, sistema imunitário deprimido, doenças degenerativas, entre muitas outras complicações na saúde e bem-estar geral.

Numa primeira fase, este plano, estimula a eliminação das toxinas e metabolitos acumulados.

Depois, e não menos importante, fortalece o corpo com um sistema de protecção contra as toxinas e poluentes que nos rodeiam.

7 Fases da Dieta de Desintoxicação – 2 semanas

Esta dieta tem a uma duração de duas semanas e está dividida em sete fases: cada uma delas dura dois dias.

1ª Fase - Líquidos
Nesta fase vamos descansar o aparelho digestivo. Por isso, irão só ingerir líquidos. Como os seguintes:
- Água com sumo de limão. Espremer 1/2 limão em 1 l água e ir tomando ao longo do dia.
- Sumos de fruta – até 6 copos por dia.
- Sucos de vegetais – à descrição.
- Chás (não adoçados) de ervas ou especiarias como gengibre, funcho e dente-de-leão, que vão ter uma forte acção desintoxicante e estimular a circulação. Água de caldo feito à base de vegetais frescos: aproveitem somente a água e não comam os legumes.
Exemplo de sumos:
- Sumo de maçã e cenoura – purifica o organismo e fortalece o sistema imunitário (4 cenouras e 2 maçãs).
- Sumo de framboesa e pêssego – benéfico para os casos de cansaço e anemia (125g de framboesas e 2 pêssegos).

2ª fase - Líquidos e Fruta

Nesta fase vamos eliminar os ácidos que se libertam durante a desintoxicação. A fruta, para além de ter uma acção alcalinizante (combate a acidez), também tem um efeito nutritivo e laxativo. Por isso, para além de líquidos, só comam fruta.
Prefiram a maçã, o ananás, a manga, uvas e melancia pelas suas propriedades de eliminação de toxinas, mas também por serem promotoras de uma boa digestão e aumentarem a energia.

3ª fase: Incluam Vegetais Crus

Os vegetais vão aumentar o valor nutritivo das refeições e ajudar a estimular mais o fígado. Têm ainda uma actuação diurética.
Preparem saladas variadas que incluam legumes verdes, hortaliças e ervas aromáticas. Incluam rebentos de soja, alho, funcho, agrião e salsa.

4ª fase: Incluam Vegetais Cozidos e Arroz IntegralNesta fase, prefiram vegetais com folha verde para a prevenção de doenças no fígado.
Optem também pelo alho-porro, cebola, alcachofra e beterraba.
No que respeita ao arroz, as melhores sugestões recaem sobre o integral e de bago pequeno, por serem mais absorventes.

5ª fase: Inclua Feijão, Lentilhas, Frutos Secos e Sementes

O objectivo desta fase é aumentar o aporte de proteínas vegetais, ácidos gordos essenciais e minerais, necessários para um bom funcionamento do organismo.
Exemplos de frutos secos: avelãs, amêndoas, nozes, pinhões.
Exemplos de sementes: abóbora, girassol, sésamo e linhaça.
Comam até dois pratinhos de 30 g de uma mistura de frutos secos e sementes por dia.

6ª fase: Incluam Cereais e Iogurtes com Bifidus Activos

Estes alimentos fornecem um aporte extra de fibras, minerais e microorganismos vitais para o rejuvenescimento da flora intestinal. Ajudam ainda no trânsito intestinal, na função hepática e ainda no fortalecimento do sistema imunitário.

7ª fase: Incluam Peixe

Qualquer tipo de peixe é bom, embora os mais indicados sejam os de água fria: atum, salmão e sardinha são ricos em boa gordura (ácidos gordos Ómega 3) para o organismo.

Os melhores alimentos para desintoxicar:

- Maçã                                         - Uvas
- Beterraba                                   - Manga
- Arroz integral                             - Alcachofra
- Pimenta caiena                           - Vegetais de folha verde
- Funcho                                      - Cebola
- Alho                                          - Salsa
- Gengibre                                    - Ananás
- Morangos                                   - Agrião
- Melancia

5 Restrições
Para que o programa seja mais eficaz, deverá abster-se de:

1 - Fumar - Bastam oito horas sem fumar para que os níveis de monóxido de carbono baixem e os de oxigénio aumentem no organismo
2 -Ingerir álcool - O álcool é absorvido pelo sangue e levado a todos os órgãos irrigados do corpo, como o fígado, cérebro e coração.
3 - Tomar medicamentos (excepto quando prescritos pelo médico) - O abuso de medicamentos pode criar resistência no organismo, para além de serem uma das principais fontes tóxicas.
4 - Praticar exercício físico em áreas poluídas - Os veículos libertam partículas inaláveis compostas por poluentes, como metais pesados, nitratos, que podem conduzir a doenças cardiorespiratórias.
5 - Usar cosméticos compostos por químicos tóxicos - A maioria dos desodorizantes, por exemplo, contém uma substância química denominada cloridrato de alumínio que é tóxica e pode causar irritações na pele.

Conselho: Façam actividade física regularmente (pelo menos, 3 vezes por semana, durante 30 minutos): o exercício ajuda a controlar o apetite e a gastar energia. Permitem-vos queimar as calorias de gordura armazenadas, logo, emagrecer e ganhar vitalidade.


Como suplementos aconselhamos:

Alcachofra Forte 1200Slim Drainer Goldnutrition
Enolin

D-Tox GoldNutrition Clinical
Depu Mon
Silynara
Cardo Mariano
Brututu Forte
Drena Line

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Qual o melhor medicamento natural para o cancro da próstata?

Ao falar de cancro da próstata, há que diferenciar entre o cancro localizado (carcinoma in situ) e o cancro metastizado, isto é, já com disseminação à distância. 

Supondo que a situação clínica é a primeira, deverão fazer uma prostatectomia, uma cirurgia da próstata radical.

Numa fase posterior, aconselhamos os seguintes nutrientes:
- Vitamina A, C, E e selénio, que actuam como antioxidantes;
- Co-enzima Q10, para assegurar a oxigenação dos tecidos;
- Complexo B, importante para a divisão e funcionamento das células;
- Super-óxido-dismutase (SOD), um poderoso antioxidante;
- L-taurina, L-cisteína e L-metionina, que protegem fígado e tecidos;

Bebam sumo de romã, de cenoura e beterraba vermelha. 
Comam diariamente grãos (nozes, amêndoas) e verduras. 
Os frutos silvestres protegem o ADN contra danos. 
Evitem álcool, tabaco e café e produtos refinados à base de farinha e açúcar. 
Se possível, façam uma caminhada diária em local arejado.

Por: Carlos Durana
Médico de clínica geral, especialista em fitoterapia, homeopatia, mesoterapia e tratamento da dor musculo-esquelética

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Diabetes: café sim, batata frita não

O alto índice glicémico das batatas fritas aumenta o risco de diabetes tipo 2 nos 20 anos seguintes ao consumo. 

Investigadores da Universidade de Harvard descobriram que o consumo de batatas fritas aumenta consideravelmente o risco de diabetes do tipo 2.

O estudo, que foi realizado com 85 mil mulheres norte-americanas, revela que o elevado consumo de batata aumenta em 14% o risco de diabetes nos 20 anos seguintes.  

A batata, especificamente a frita, é a que mais contribui para o risco de doença: 21%; enquanto as mulheres obesas enfrentam riscos ainda maiores.
A razão parece residir no alto índice glicémico das batatas, que aumentam os níveis de acúçar no sangue e podem danificar as células que produzem a hormona insulina.

Já o consumo de café, demonstrou poder diminuir o risco de diabetes tipo 2 em mulheres.

O estudo, publicado em Fevereiro 2010 na revista Diabetes Care, demonstrou que o café e as bebidas descafeinadas aumentam a tolerância à glicose e diminuem assim o risco de diabetes tipo 2 em mulheres dos 26 aos 46 anos.

Uma outra boa notícia para os apreciadores do café chega-nos dos EUA, onde o Relatório Nacional de Prevenção e Tratamento da Hipertensão refere que, surpreendentemente, não está provada qualquer associação entre o café e o risco de hipertensão, enfarte do miocárdio ou outras doenças cardiovasculares.

Como suplementos aconselhamos: 
Kyo Chrome
Diabetic Support Formula da Good´n Natural
Cinnamon 500mg da Good´n Natural
Chromium Picolinate 500mcg Good´n Natural

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Mistério Esquimó

Os nutricionistas recomendam 2 refeições de peixe semanais. 

É a melhor estratégia para aumentar o consumo de ómega 3, essencial ao organismo. 

Aquele que ficou conhecido como o paradoxo esquimó retrata uma comunidade de esquimós Inuit que registava taxas de mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) extremamente baixas, quando comparadas com as de outros povos do norte da Europa, e um elevado consumo de gordura proveniente do peixe.

Actualmente, embora reconhecida publicamente a relação entre Ómega 3 e saúde, nomeadamente cardiovascular, estes ácidos gordos continuam a ser ingeridos em quantidades insuficientes.

Os especialistas americanos apontam uma percentagem de 60% da população deficiente em Ómega 3.
E, de acordo com o Congresso “Prevenção Alimentar das DCV”, organizado em Maio pela Lactogal, a carência também se manifesta em Portugal, “onde consumimos uma maior quantidade de Ómega 6 (frutos secos, vegetais e azeite) do que Ómega 3, dado os hábitos alimentares de confecção fácil”, como registou o médico especialista em medicina interna Paulo Reis Pina.
Este equilíbrio deve ser preservado, alertam os especialistas. Andrew Weil, professor clínico de medicina interno e director do programa de medicina integrada especifica, afirma num artigo que a desproporção destes nutrientes “pode aumentar os riscos de DCV, cancro e inflamações”.

Ómega 3 – uma família saudável

Acção sobre o coração e inflamações
Entre os elementos mais conhecidos da família Ómega 3, destaca-se o EPA (ácido eicosapentaenóico), relacionado com efeitos cardioprotectores, e o DHA (ácido docosahexaenóico), apontado como benéfico no sistema nervoso. Um estudo desenvolvido na Universidade de Kuopio, na Finlândia, e publicado em Maio de 2001 nos Archives of General Psychiatry, conclui que o consumo regular de peixe reduz o risco de depressão e suicídio. A mesma publicação oferece um artigo de um especialista da Universidade de Berlim, “Omega 3 fatty acids: the missing link?”, onde se lê que a relação entre depressão e morte súbita pode estar algures na carência em Ómega 3 que potencia ambos os estados.
Uma investigação mais recente, realizada por investigadores suíços e publicada em Abril deste ano nos Archives of Internal Medicine, revela ainda que estes ácidos gordos essenciais reduzem de forma mais drástica os riscos de morte cardíaca do que os medicamentos conhecidos como estatinas. Os estudos atribuem-lhe ainda acções positivas em processos inflamatórios (estudos sugerem 3g diárias de Ómega 3 no alívio de sintomas de doenças como artrite reumatóide), prevenção de arritmias, tromboses (2), diminuição dos níveis de triglicéridos (3) e efeito anti-agregante (diminuindo a adesão de células, como plaquetas, cujo ajuntamento propicia a formação de placa de gordura conducente à aterosclerose).

Alternativas: Cápsulas e Alimentos

A fraca ingestão de peixe, especialmente pelas camadas mais jovens da sociedade, aliado às grandes probabilidades deste estar contaminado com mercúrio, conduz-nos a outras alternativas para aumentar o consumo de Ómega 3. Através da suplementação em cápsulas, em forma de líquido (que pode ser adicionado a saladas ou batidos) ou mediante alimentos enriquecidos, manteiga e leite, (já disponibilizados no mercado por marcas como Becel, Mimosa e Parmalat).

Quem não toma?

Andrew Weil alerta que, dado o efeito anti-agregante dos Ómega 3, estes não devem ser consumidos por pessoas que apresentem hemorragias fáceis ou sofram de hipertensão descontrolada. A mesma advertência é dirigida a quem se submete frequentemente a operações. Relativamente a quem toma anticoagulantes, entende o especialista de Harvard, o consumo destes suplementos deve submeter-se a supervisão médica. 

Recomendações Ómega 3 
População
Recomendação
Pessoas sem Doença Cardiovascular documentada

Comer uma variedade de peixes (principalmente gordos) pelos menos 2 vezes por semana; incluir óleos e alimentos ricos em ácido a-linolénico (nozes, óleo de soja, óleo de linhaça e canola)
Pessoas com Doença Cardiovascular documentada
1g EPA+DHA por dia, de preferência de peixes gordos;  suplementos podem ser considerados sob conselho de técnico de saúde
Pessoas que precisam de baixar os níveis de triglicéridos
2 a 4g de EPA+DHA por dia, em suplementos aconselhados por técnico de saúde
Fonte: American Heart Association

Como suplementos aconselhamos:
Kyolic EPA
Pure Omega 3 GoldNutrition Clinical  
Ultra DHA GoldNutrition Clinical