quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Que tipo de Proteína tomar?

Que proteína tomar é muitas vezes a dúvida que surge. Existem no mercado cada vez mais suplementos proteicos de diferentes origens.

As proteína podem ser divididas em 2 categorias e segundo a sua origem:
Proteína de origem animal e  vegetal.

As proteínas de origem animal são os derivados de leite, carne, ovos e peixe.
As proteínas de origem vegetal são provenientes do arroz, soja, ervilha, cânhamo e proteínas de grãos germinados.


Proteína whey, ou proteína de soro do leite
A proteína whey ou de soro do leite como próprio nome indica é uma proteína derivada do leite, de origem animal.
É considerada uma das proteínas mais populares e com melhor sabor. Para quem não é vegetariano talvez a melhor opção preço/qualidade existente no mercado.Os seus benefícios são vários, desde potenciar a síntese proteica e de glicogénio, quando ingerida em perídos pós-treino, até melhoria de funções do sistema imunitário.

Caseína
A caseína é também uma protéina derivada do leite e portanto de origem animal.
Não é recomendada a intolerantes à lactose, no entanto para quem não sofre deste tipo de problemas é uma proteína bastante eficaz devido à sua absorção mais lenta.
Adequada para um substituto de refeição ou para ingerir antes de deitar. A sua digestão lenta permite o efeito de saciedade durante mais tempo.

Proteína do ovo
A proteína do ovo foi bastante popular entre a comunidade desportista antes do aparecimento das proteínas derivadas do leite.
É considerada uma proteína com absorção um pouco mais difícil, mas continua a representar uma excelente opção para quem pretende evitar as proteínas derivadas do leite. Tem um ótimo valor nutricional e biológico.
A proteína do ovo por norma é livre de colesterol e muito baixa em hidratos de carbono e gorduras.

Proteína de Beef
Como o próprio nome indica é uma proteína derivada da carne vermelha.
Ideal para quem pretende evitar a proteína de soro do leite e a proteína derivada do ovo.
Ainda é uma proteína em ascensão sendo apenas bastante utilizada pelos culturistas.
Como sua derivada das carnes vermelhas esta proteína conta com níveis altos de creatina e BCAAS, tornando-se ideal para consumo de desportistas.
Devido ao seu processo específico de fabrico, por norma não tem gordura ou hidratos de carbono na sua composição, o único senão é o sabor ainda estar longe das outras opções.

Proteína de soja
Talvez a mais conhecida e usada, principalmente por vegetarianos ou intolerantes à lactose.
De origem vegetal, contém 8 aminoácidos essenciais na sua composição tornando-a no substituto ideal as proteínas de origem animal.
Na maioria das marcas pode ser difícil disfarçar o sabor da soja, no entanto os fabricantes cada vez mais conseguem melhorar este aspeto recorrendo a adoçantes e sabores artificiais.
A proteína de soja é bastante rica em isoflavonas e antioxidantes, melhoram o funcionamento cardiovascular e são geralmente usadas pelas mulheres no processo de menopausa.

 Proteína de cânhamo
Extraída a partir de sementes de cânhamo. As sementes de cânhamo devido ao seu conteúdo elevado em ómega 3 e 6, são consideradas por muitos especialistas um super alimento.
Esta proteína é proveniente de plantas, de digestão fácil e uma opção ideal aos mais sensíveis de estômago.
Por norma o seu valor nutricional é alto em gorduras resultando numa má opção para quem procure perder peso.

Proteína de ervilha
Ainda em ascensão, é naturalmente livre de gorduras e colesterol.
De origem vegetal é ideal para intolerantes à lactose, glúten, e vegetarianos.
O sabor considerado mais agradável do que a proteína de soja e o preço bastante aliciante.
Não deve ser utilizada como fonte única de proteína devido ao seu aminograma incompleto. Deve ser consumida em conjunto com outras fontes proteicas.

Misturas de proteína
O maior problema na grande parte das proteínas de origem vegetal aparenta ser a carência em determinados aminoácidos.
A solução encontrada pelos fabricantes foi misturar diversas fontes de proteína numa embalagem, colmatando as necessidades dos vegetarianos, intolerantes ao glúten e lactose, fornecendo um aminograma completo.
Estas misturas proteicas aparentam ter um melhor sabor do que quando isoladas.
As misturas proteínas de origem animal podem ser utilizadas como substituto de refeição, ou para desportistas que pretendam diversificar a velocidade de absorção.

Por fim, a mistura de proteína vegetal e animal. Normalmente encontram-se a valores mais baixos, sendo ideais para quem não tem qualquer intolerância e pretende uma proteína com alguma qualidade a baixo custo.

Fonte:
http://lifestyle.sapo.pt/saude por Workell

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