Um em três casos de Alzheimer no mundo podia ser evitado, adianta um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Num artigo publicado na revista The Lancet Neurology, a equipa de cientistas britânicos analisou os sete principais fatores de risco para desenvolver a doença, a partir do levantamento de dados junto dos departamentos médicos.
Diabetes, hipertensão na meia-idade, obesidade na meia-idade, sedentarismo, depressão, tabaco e baixo nível de instrução foram enumerados como os fatores de risco mais relevantes.
Por isso, e segundo os cientistas, um terço dos casos de Alzheimer estão ligados a fatores ligados ao estilo de vida dos pacientes, que podem ser modificados, como a falta de exercício e o tabagismo.
Os investigadores concluíram que ao reduzir cada fator de risco em 10%, poderiam ser evitados quase nove milhões de casos da doença até 2050.
As estimativas atuais sugerem que mais de 106 milhões de pessoas vão ter Alzheimer em 2050, um valor três vezes acima o número de pessoas afetadas em 2010.
"Apesar de não haver uma única forma de tratar a demência, nós podemos tomar medidas para reduzir o risco de demência durante a velhice", comenta Carol Brayne, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, citada pela BBC.
Entre os sete fatores de risco, a maior proporção de casos de Alzheimer nos Estados Unidos, Reino Unido e no resto da Europa pode ser atribuída à inatividade física. Segundo o estudo, um terço da população adulta destes países não pratica atividades físicas.
Fonte: SAPO Saúde
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