O alho envelhecido previne o coração de ataques cardíacos e pode combater as células cancerígenas responsáveis por vários tipos de tumores.
Recuamos no tempo para lembrar que já as civilizações egípcias, romana ou chinesa utilizavam o alho, de forma terapêutica, para combater uma larga variedade de doenças.
Apesar do odor e sabor característicos, esta planta, de nome científico Allium sativum, sempre foi mais do que um simples ingrediente culinário. Daí que a Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, e a própria legislação da União Europeia tenham procurado facilitar a sua entrada no mercado europeu como produto medicinal. Devido aos benefícios que apresenta para a saúde, o alho esteve também no centro da mesa de um Simpósio Internacional realizado em Washington, no mês de Março 2010, com o tema: Importância do Alho e dos seus Constituintes no Cancro e Doença Cardiovascular. Entre estudos e apresentações, os investigadores deram ao extracto de alho envelhecido o papel principal.
Alho – quanto mais velho…
O alho cru, ao ser mastigado, liberta um composto oxidante chamado alicina. O que significa que um consumo de grandes quantidades de alho pode conduzir a uma oxidação das células, revelando-se prejudicial para o organismo. O mesmo não acontece com o alho envelhecido, que, para além de não possuir odor nem cheiro, passa por um processo que lhe fornece compostos com propriedades antioxidantes para a saúde.
Alho faz bater o coração
Para além de diminuir o nível de triglicéridos, de homocisteína (composto que, quando em excesso no sangue, contribui para o desenvolvimento da doença cardíaca) e do mau colesterol, os investigadores da Universidade de Califórnia, Los Angeles, revelaram que o extracto de alho envelhecido impede a acumulação de placa nas artérias coronárias – um "sinal" de aterosclerose. Esta doença cardiovascular surge quando a gordura se começa a acumular na parede das artérias, dando lugar a placas de ateroma compostas essencialmente por colesterol. Quanto maior for o nível de LDL (mau colesterol), maior será o risco de aterosclerose e de ataque de coração.
Num outro estudo apresentado, mostrou-se uma inibição da agregação plaquetária pelo extracto de alho envelhecido através da sua influência nos níveis de cálcio.
Na luta contra o cancro
Estimativas da Agência Internacional para a Pesquisa de Cancro (IARC) apontam para mais de 10 milhões de novos casos de cancro a nível mundial (5,3 milhões entre homens e 4,7 entre mulheres).
Os resultados dos estudos que relacionam alho e cancro são, por isso, considerados de extrema importância, na medida em que podem significar mais esperança de vida.
Para além de poder prevenir complicações da diabetes, diminuição das capacidades mentais, e possuir efeito terapêutico em situações de anemia, o potencial antioxidante do alho, mais precisamente dos seus compostos sulfurados, foi também revelado no combate e prevenção de células cancerígenas.
"Extracto de alho envelhecido reduz a invasão e propagação das células cancerígenas do cólon, bem como a proliferação e formação das células endoteliais. Ao inibir a antigiogénese, demonstra um efeito preventivo no crescimento do cancro", apontaram investigadores da Universidade de Osaka.
Fonte Revista Performance
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