Usada pelos índios americanos para tratar problemas femininos, continua a ser uma opção natural em sintomas da menopausa ou síndrome pré-menstrual.
Nativa das florestas e bosques canadianos e do Este dos E.U.A., o cohosh-preto ou cimicifuga é uma planta que cresce espontaneamente em ambientes húmidos e sombrios. Actualmente, é cultivada também na Europa e são os seus rizomas e raízes as partes que interessam a nível medicinal. Tradicionalmente, o cohosh-preto era usado pelos índios nativos americanos para tratar problemas femininos, nomeadamente distúrbios ginecológicos, dores de cabeça e outras queixas de origem reumática.
Variantes utilizadas
A medicina chinesa usa um leque variado de espécies de cimicifuga incluindo a C. dahurica e C. foetida, estando a sua utilização relacionada principalmente com as eventuais acções desintoxicante, anti-asmática, analgésica, entre outras. Da análise efectuada, a cimicifuga apresenta na sua composição um leque variado de compostos, de onde se destacam essencialmente isoflavonas (formononetina), glicósidos triterpénicos, ácidos orgânicos, taninos e compostos resinosos.
Variantes utilizadas
A medicina chinesa usa um leque variado de espécies de cimicifuga incluindo a C. dahurica e C. foetida, estando a sua utilização relacionada principalmente com as eventuais acções desintoxicante, anti-asmática, analgésica, entre outras. Da análise efectuada, a cimicifuga apresenta na sua composição um leque variado de compostos, de onde se destacam essencialmente isoflavonas (formononetina), glicósidos triterpénicos, ácidos orgânicos, taninos e compostos resinosos.
Vários estudos têm sido realizados de forma a comprovar as diferentes aplicações referidas pelo uso tradicional.
Alívio na menopausa
Uma delas incide sobre a acção positiva na menopausa. E de facto, dos vários ensaios realizados in vitro e in vivo, verificou-se que o cohsh-preto é realmente uma planta com mais-valias nesta matéria. Além de atenuar os afrontamentos, parece ter também uma acção positiva nos distúrbios psicológicos associados bem como na diaforese (transpiração anormal, excessiva). Algumas investigações referem que a associação de cimicifuga com a Erva-de-S.João é excelente para fazer face a estes problemas.
Alívio na menopausa
Uma delas incide sobre a acção positiva na menopausa. E de facto, dos vários ensaios realizados in vitro e in vivo, verificou-se que o cohsh-preto é realmente uma planta com mais-valias nesta matéria. Além de atenuar os afrontamentos, parece ter também uma acção positiva nos distúrbios psicológicos associados bem como na diaforese (transpiração anormal, excessiva). Algumas investigações referem que a associação de cimicifuga com a Erva-de-S.João é excelente para fazer face a estes problemas.
Além da menopausa, esta planta é ainda eficaz no síndrome pré-menstrual, na dismenorreia e nas dores menstruais. Estes últimos efeitos estão essencialmente relacionados com a acção relaxante, ao nível da parede uterina. Mas não só. A cimicifuga é referida também como tendo uma acção anti-inflamatória e sedativa.
Contra-indicações e dosagens
A sua utilização está contra-indicada na gravidez e durante a amamentação. E deve ser restringida nos casos de tumores mamários hormono-dependentes.
A sua utilização está contra-indicada na gravidez e durante a amamentação. E deve ser restringida nos casos de tumores mamários hormono-dependentes.
Quer em cozimento (1/2 colher de sopa de raízes para 125 ml de água) duas vezes por dia, quer sob a forma de extracto hidroalcoólico a 40% (V/V) com 1 a 5ml por dia às principais refeições, a cimicifuga já pode ser adquirida no mercado sob a forma de cápsulas doseadas. As tomas devem ser prolongadas, uma vez que só ao fim de algumas semanas se começam a verificar os primeiros resultados.
As doses recomendadas devem ser respeitadas, pelo que doses não terapêuticas, superiores a 5g diários podem desencadear náuseas, vómitos, cefaleias e hipotensão.
(Texto: Pedro Lôbo do Vale, Performance nº 47)
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