Contra gripes e constipações, o melhor a fazer é protegerem-se naturalmente!
Mais de 200 vírus diferentes podem causar uma constipação. Todos eles são rhinovirus , os “vírus do nariz”, porque é nele que se centra toda a doença. As secrecções nasais são, frequentemente, os primeiros sinais de alarme: nariz a pingar, nariz tapado. Um espirro. E está instalada uma vulgar constipação.
Ao contrário do que seria esperado, o maior número de casos no Inverno não se deve directamente ao tempo frio. Com níveis de humidade baixos, o vírus ganha resistência acrescida e espalha-se com mais facilidade, devido aos longos períodos que as pessoas passam dentro de casa .
A maior parte dos adultos já desenvolveu imunidade em relação aos vírus de constipação mais comuns. É por isso que as crianças contraem seis ou oito constipações por ano, enquanto que os seus pais têm uma média de duas a quatro, anualmente.
A melhor prevenção é a defesa. Lavar as mãos e evitar contacto com doentes é a única forma de travar a cadeia de infecção. Não faz sentido conceber uma vacina para um vírus com tantas variações, tendo em conta que as suas consequências não são assim tão graves.
Já com a gripe, o campo de batalha é bem mais complexo.
Gripes: influência viral
Segundo a Organização Mundial de Saúde, 5 a 15 por cento da população é afectada por infecções respiratória durante as epidemias anuais. Uma gripe tem basicamente os mesmos sintomas que uma constipação, e é frequentemente confundida com ela. Mas as complicações que dela derivam, incluindo a pneumonia, devem ser encaradas com bastante mais seriedade.
O vírus da gripe deve o seu nome - influenza - à antiga crença de que eram os astros a influenciar a ocorrência de epidemias. Com maior ou menor intervenção astral, a gripe é uma doença altamente contagiosa. Um espirro ou um ataque de tosse serve para que o vírus viaje entre indivíduos, afectando comunidades pequenas – como por exemplo uma turna de alunos - em pouco tempo.
O arsenal tipicamente usado para combater a gripe (descongestionantes nasais, antitússicos, expectorantes) contém uma multiplicidade de ingredientes que combatem os diferentes sintomas. A administração de antibióticos tem a desvantagem de permitir que, gradualmente, os vírus se adaptem e alastrem entre populações específicas. A imunidade total só se obtém com a vacinação.
Guerra fria: combatam-na sem armas químicas!
Propolis: a defesa-mestra
Não é por acaso que foi apelidada de penicilina pelos pesquisadores russos. Elaborada pelas abelhas, com o fim de selar a colmeia, a própolis é constituída por aminoácidos, vitaminas e bioflavonóides. Eficaz na prevenção e no combate a bactérias, fungos e vírus, como o da gripe, e no tratamento de bronquites crónicas, renites alérgicas e faringites, actuando como um expectorante natural.
Equinácea: planta anti-viral
A equinácea é uma planta com propriedades anti-virais, que reduz a duração e a intensidade dos sintomas associados a gripes e constipações. Em alguns países, caso da Alemanha, o uso desta planta está aprovado pelo Ministério da Saúde em casos de infecções respiratórias e urinárias.
Vitamina C: vitaminem-se contra a gripe
Os estudos mostram que esta vitamina, ao reduzir os níveis de histamina no corpo, pode também reduzir os sintomas e a duração da constipação. Porquê tomar suplementos? É que para consumir a dose diária recomendada (1000 ml) para a prevenção de infecções respiratórias, seriam necessárias 15 laranjas ou 12 chávenas de brócolos por dia…
Zinco: mineral no ataque a infecções
O zinco diminui a severidade dos sintomas e a duração da infecção respiratória. Importante no funcionamento do sistema imunitário, o zinco parece aumentar o número de linfócitos T (tipo de glóbulos brancos que ataca infecções) no sangue.
Alho: quanto mais velho…
Ao contrário do cru, o alho envelhecido, para além de não ter odor ou cheiro, passa por um processo que lhe confere qualidades antioxidantes para a saúde. Colabora na defesa do sistema imunitário e mostrou num estudo científico ser tão eficaz como a vacina contra o vírus influenza .
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