quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sal na alimentação aumenta risco de úlceras!

Altas concentrações de sal no sistema digestivo parecem dar à bactéria Helicobacter pylori o ambiente favorável para a sua acção. 

Uma dieta rica em sal pode ser o principal factor de risco para o desenvolvimento de úlceras gástricas e duodenais. São as conclusões de um estudo recentemente apresentado no congresso anual da Sociedade Americana de Microbiologia.

“Provas epidemológicas tinham já mostrado a relação entre a H. pylori e a composição da dieta humana. Isto é particularmente verdade em dietas ricas em sal”, revelou um dos investigadores responsáveis.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Glucosamina para diabéticos

"A minha mãe sofre com dores devido a problemas de artroses e afins. Uma vez que ela é diabética e toma insulina, gostava de saber se pode tomar a glucosamina. Ela tem 52 anos e faz limpezas, um trabalho que lhe exige muito esforço…"


Nesta situação, interessa saber se a pessoa em causa é obesa. Se sim, é fundamental tentar a perda de peso, para diminuir a carga corporal sobre as articulações atingidas pela artrose. A dor na artrose é, muitas vezes, devida ao processo inflamatório peri-articular – a artrite. Para além dos conselhos dietéticos,  é importante o exercício físico regular adequado e da correcção postural (esta, sobretudo na espondilartose).

Suplementos úteis:
- Óleo de onagra: útil como anti-inflamatório e anti-álgico;
- Cálcio e magnésio: necessários para prevenir a perda de massa óssea;
- Coenzima Q10: melhora a oxigenação dos tecidos;
- Cavalinha: necessária para a obtenção de cálcio;
- Sulfato de glucosamina e condroitina: actuam, estimulando a síntese da matriz cartilagínea, promovendo a recuperação da cartilagem deteriorada, aliviando a dor e a inflamação.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Magnésio para os ossos!

Existem 2 grandes momentos – adolescência e menopausa – em que os nossos ossos são postos à prova.

O magnésio é o denominador comum na prevenção da osteoporose.

Um dos estudos mais recentes (publicado no The Journal os Clinical Endocrinology & Metabolism) revela que o consumo regular de suplementos de magnésio durante a adolescência pode melhorar significativamente a densidade mineral óssea, bem como apresentar benefícios a longo-prazo, relacionados com a osteoporose construída durante a puberdade.

Funções do magnésio:
O magnésio desempenha um papel fundamental na formação dos ossos, dentes e cartilagens, em conjunto com outros minerais como o cálcio; juntamente com o potássio, ajuda a baixar a pressão sanguínea.
Auxilia ainda o corpo a decompor as gorduras, a sintetizar as proteínas e a controlar os níveis de cálcio no sangue.

É essencial à produção de energia, logo vital para atletas e desportistas, sujeitos a esforço físico intenso e regular.

Como diagnosticar carências de magnésio:
Tremores ou espasmos musculares, cãimbras, fraqueza muscular, insónia ou nervosismo, tensão arterial elevada, convulsões, batimentos cardíacos irregulares, obstipação, hiperactividade, depressão, falta de apetite, cálcio depositado nos tecidos (pedras nos rins, por exemplo) podem ser sinais de deficiência deste mineral.

Aumento das necessidades:
-Se beberem água engarrafada ou canalizada com baixo teor de minerais.
-Se consomem regularmente bebidas alcoólicas
- Se a perda de magnésio do corpo for excessiva: na urina, quando tomarem diuréticos, nas fezes, se tiverem diarreia, ou no suor, se transpirarem excessivamente.
-Se tomam diariamente grandes quantidades de Vit.C (mais de 1000mg)
-Se praticam exercício físico intenso.

As melhores fontes:
As melhores fontes alimentares de magnésio são os vegetais folhosos verdes, legumes, soja, amêndoas, nozes, bananas, cogumelos, gérmen de trigo e levedura de cerveja.

Sabiam que se perde mais de 80 por cento do teor de magnésio quando se remove o gérmen e a película exterior dos grãos, pela refinação dos cereais, para se obter farinhas muito brancas para bolos e arroz branco.

Sob a forma de suplemento, o magnésio é melhor absorvido com Vit.D

Dose diária recomendada é de 170mg para crianças e 350 a 400mg para adultos sedentários. Não é conhecida qualquer toxicidade até 1000mg por dia.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como combater as infecções urinárias?

 Infecção Urinária
Incomodativas e normalmente recorrentes quando mal tratadas, as infecções urinárias são um problema sobretudo feminino.

De repente, o aparelho urinário é invadido por uma multiplicação de bactérias como as escherichia coli, que fazem parte da flora intestinal.

Os hábitos de higiene estão entre as soluções naturais.

Retirem da dieta todos os alimentos acidificantes: tomate, beringela, amendoim, espargos, alcachofra, couve-de-bruxelas, clara de ovo, caldos gordos, produtos de charcutaria, carnes, peixes, açúcar branco/amarelo (usem malte de cevada como adoçante), doces, as farinhas de forno, farinhas refinadas (brancas), queijos, gorduras no estado sólido e fritos.

Tentem fazer uma alimentação simples, baseada em cereais integrais e vegetais variados cozinhados ligeiramente.

Bebam água quente várias vezes o dia.

Eliminem o álcool, tabaco, café e chocolate.

Tratamento externo: lavagens alternadas com água quente e fria (lavem-se sem sabão sempre que forem à casa de banho).

Banhos de assento: coloquem 4 a 5 molhos de folhas verdes secas à sombra: malva, rama de cenoura e de nabo. Numa panela, juntem 4-5 litros de agia, sal marinho e deixem ferver 30 minutos. Coloquem o líquido sem as folhas numa bacia e juntem água quente até cobrir a cintura enquanto estiverem sentados. Mantenham a água quente quanto possível e cobram o tronco com uma toalha durante 15 minutos.
O ideal é fazerem antes de dormir.

Tratamento interno:
Chá de gengibre: ferver 1l de água e rodelas de gengibre, deixar 10 minutos em infusão e beber em jejum, depois das refeições e quando quiser.
Chá de pés de cereja: beber 3 vezes por dia
Chá de feijão azuki e alga kombu: ferver durante 30 minutos, coar e beber 2 a 3 vezes por dia; 
Sumo de cenoura.

Vitamina C: (1000mg ao pequeno-almoço + 1000mg ao almoço); probióticos (2 comp./dia: 1 em jejum , 1 antes do almoço), acidifica a urina, não criando condições para o desenvolvimento de bactérias.
Probióticos (bifidus acidophilus): uma flora intestinal saudável evita a migração do E.coli para fora do intestino.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Algas Marinhas na Refeição!

Algas marinhas do fundo do mar directamente para o nosso prato!

Não é por acaso que os chineses mantêm as algas marinhas nas suas refeições.

Estudos comprovaram a relação directa que existe entre a qualidade da alimentação e o aparecimento de cancros, principalmente o das mamas.

As algas podem reduzir a 50 a 60% a quantidade de estrôncio radioactivo, substância responsável pela reprodução de células cancerígenas.

Os estudos vão mais longe. Comprovaram ainda, que a alga ajuda na prevenção da leucemia, hipertensão e auxilia as funções naturais do sistema digestivo.

As algas marinhas são uma óptima fonte de iodo, mineral essencial ao correcto funcionamento da tiróide.

Outros minerais que normalmente se encontram nas algas são o ferro, o cobre, o magnésio, o potássio, o cálcio e o zinco. Se o assunto é tratar e prevenir o envelhecimento cutâneo, as algas também podem ser usadas. O seu resultado é bastante satisfatório: A acção dos ingredientes activos presentes nas algas acarretam em aumento da síntese proteica e a aceleração da regeneração celular cutânea.

A maior parte das algas contém betacaroteno (provitamina A) e algumas das vitaminas do complexo B.

Para os vegetarianos e para os que consomem pouca ou nenhuma carne ou peixe, as algas marinhas podem ajudar a reabastecer ou a manter as reservas de ferro.

A ingestão regular de algas pode ajudar a combater a anemia.

Além de aumentar o volume das refeições, as algas não contém gordura ou calorias, ajudando inclusive, no emagrecimento.

As algas compradas secas e embaladas, conservam-se quase indefinidamente enquanto fechadas; uma vez abertas as embalagens, conservam-se cerca de 4 meses num recipiente fechado.