sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Silício


É considerado o nutriente esquecido pela comunidade científica, mas existe em todos os organismos vivos e tem o dom de rejuvenescê-los. Por dentro e por fora.

Em inglês, diz-se “Silicon”, e por aqui se adivinha o resto e muito mais. Além de ser usado na informática e ter dado nome a um vale americano onde se concentra esta indústria, o silício existe em todos os organismos vivos, actua beneficamente a vários níveis e ainda potencia a acção de outros nutrientes.

É benéfico para o cabelo, unhas, tracto intestinal, ossos e articulações, artérias e cérebro. E um estudo recente demonstra ainda que uma alimentação pobre neste mineral está relacionada com um risco acrescido de desenvolver doença de Alzheimer. Há quem associe o silício a uma maior longevidade, e pode haver razões para isso.

Como actua?
Pesquisas feitas pelo Grand Forks Human Nutrition Research Center (GFHNRC), do departamento de agricultura dos EUA, confirmam que o silício estimula a formação de colagéneo, uma proteína que dá força e flexibilidade aos ossos e tecidos.
A nível interno, desempenha um papel importante na formação e manutenção de todos os tecidos elásticos - veias, artérias, membranas, tendões – e contribui para a calcificação dos ossos e reestruturação do tecido conjuntivo.
Sendo também conhecido como o mineral da beleza, melhora a elasticidade da pele e a cicatrização de feridas, e é responsável pela resistência de cabelos, unhas e dentes.

Recomendado para
É indicado para problemas como arteriosclerose, raquitismo, tecido conjuntivo, timo ou formação anormal do esqueleto. Na digestão, o silício em forma liquida tem a capacidade de expulsar toxinas nefastas, sendo útil em caso de indigestão, acidez, diarreia, vómitos, úlceras e flatulência.
Actua ainda sobre as inflamações, hidratando a pele e mucosas, e tem acção hemostática, purificante, adstringente e rernineralizante. A insuficiência deste mineral leva a acentuados sinais de envelhecimento.
Além da suplementação, o silício pode ser encontrado em fontes exteriores na alimentação. De acordo com o Total Diet Study, da Food and Drug Administration (FDA), a agência norte-americana que regula os medicamentos e fármacos, são as bebidas (55%) como a cerveja, café e água as maiores fontes de silício, seguidas dos cereais (14%) e vegetais (8%).

Dosagens e conta-indicações
Por algum motivo, o silício é considerado o mineral esquecido. A dosagem diária recomendada não está apurada e a sua toxicidade é ainda desconhecida. A GFHNRC adianta como dosagem diária provavelmente adequada 5 a 10mg de silício de elevada absorção. Quanto às contra-indicações da suplementação, calcula-se que a toma de até 700mg por dia seja inofensiva.

Apresentações
- Gel

O silício (Si) é o 14° elemento da tabela periódica e o segundo mais abundante no planeta, a seguir ao oxigénio. Não existe na Natureza isoladamente, apresentando-se combinado com o oxigénio - constituindo o bi ou dióxido de silício, ou sílica (SiO2) - ou em outras combinações, sob a forma de silicatos. O quartzo, o cristal, o vidro e o pyrex são alguns materiais onde este mineral está presente.
Revista 100% Natural

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