A maior parte dos AVCs acontecem quando uma artéria no cérebro fica bloqueada por um coágulo, o que impede a corrente sanguínea de atingir partes do cérebro. Os restantes ocorrem quando existe uma ruptura de um vaso sanguíneo, conduzindo ao derrame de sangue para dentro do cérebro ou para a área que o rodeia. Ambos podem ter resultados fatais.
1. AVC Hemorrágico
1 – Uma artéria no cérebro rompe-se e inunda o tecido circundante com sangue.
2 – O sangue afecta o funcionamento das células cerebrais. Surge em torno da artéria danificada um edema, que incha devido ao fluido circulante.
3 – Se o inchaço continua, o cérebro fica comprimido, pressionando os centros responsáveis pela consciência e respiração
O que causa a ruptura?
Aneurisma – Se existir um ponto mais fraco ou fino na parede de uma artéria. O tempo acaba por provocar um aumento da pressão arterial e o rompimento da artéria.
Arteriosclerose – Quando nas paredes arteriais se formam placas, elas acabam perdem a sua elasticidade, tornam-se rígidas e mais sujeitas a se romperem.
2.AVC Isquémico
(Acidente Isquémico Transitório)
1 – Forma-se um coágulo que é arrastado até ao cérebro, onde bloqueia uma artéria. Geralmente estes coágulos têm origem no coração ou nas artérias do pescoço, danificadas por placa aterosclerótica.
2 – O cérebro tenta proteger-se aumentando a pressão arterial. As células cerebrais, entretanto privadas de sangue, oxigénio e nutrientes, deixam de funcionar (isquemia).
3 – Se o problema persistir, as células do cérebro incham e morrem (enfarte).
O que fazer?
Se um familiar ou amigo sofre um AVC de forma súbita, se fica com a boca ao lado, menos força num braço, dificuldade em falar ou em ver para um dos lados:
- Deite-o de lado
- Certifique-se que respira bem
- Ligue o 112